O 1° de maio e as reformas trabalhistas


O dia 1° de maio é comemorado anualmente por diversos países como o dia do trabalhador. Para além de um feriado, trata-se de uma data de muita reflexão na qual lembramos as lutas, as greves e as vitórias do passado sem se esquecer das demandas do presente. Infelizmente, o presente do trabalhador brasileiro é incerto e a perspectiva de futuro é sombria. O governo ilegítimo de Michel Temer propõe, sem consulta pública, uma reforma nas leis trabalhistas e na previdência social que retira direitos adquiridos ao longo de anos de mobilizações, expondo o trabalhador a contratos injustos e a uma aposentadoria praticamente inatingível. Sendo assim, a COMUM coloca-se contra a reforma trabalhista e da previdência que, inevitavelmente, também nos atinge. Por isso, apoiamos a greve geral do dia 28/04/2017 e repudiamos veementemente a brutal repressão policial ocorrida pelo país. Em diversos estados, a polícia militar avançou contra a multidão sem nenhum motivo que não fosse impedir o direito constitucional de protestar.
É importante lembrar que essa comunidade de estudos foi formada na UERJ, uma universidade de ponta que passa por um processo de desmonte através do sucateamento de suas instalações e do não pagamento de salários e bolsas. Compreendemos que as reformas só servirão para acelerar esse processo de desestruturação da universidade.
Nesse sentido, para refletir a respeito das reformas, deixamos aqui uma entrevista feita com o professor e economista José Dari Krein, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) publicada em 24 de abril de 2017, pela edição 503 da Revista do Instituto Hamanitas Unisinos (IHU online).

Link para a entrevista:

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