A América Latina e o giro decolonial: questões de história intelectual

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O artigo da professora Luciana Ballestrin, intitulado "América Latina e o giro decolonial", traça um amplo panorama, a partir da história intelectual, sobre as disputas e cisões entre algumas formas de pensar a realidade latino-americana fortemente marcada pelo contexto que vai do pós anos 90 até os dias atuais.

O texto contribui, de um lado, para esboçar algumas questões próprias à recepção do pensamento pós-colonial na América Latina; de outro, e forjando seu argumento a partir disso, a leitura aponta para a constituição, a trajetória e as formulações teórico-conceituais do chamado Grupo Modernidade/Colonialidade (M/C), que se formou na América Latina no final dos anos 1990 com um objetivo primário: realizar um giro - epistemológico e político - no sentido de radicalizar o pensamento pós-colonial, construindo a chamada corrente da "decolonialidade".

Ancorado em figuras como Walter Mignolo, Aníbal Quijano, Enrique Dussel, Catherine Walsh, Ramón Grosfóguel e Zulma Palermo, o chamado pensamento decolonial procura pensar a América Latina para além da chave eurocêntrica que permeou nossa visão histórica, focando em questões como colonialidade do poder e geopolítica do conhecimento.



Para ler o artigo completo, acesse: http://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/9180/6893

Por Cairo Barbosa
Mestrando da PUC-Rio
pesquisador da COMUM-UERJ


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